sexta-feira, 11 de maio de 2018


PSICOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO


HELFAS SAMUEL-Licenciando em ensino basico com habilitacoes em supervisao e inpecao escolar-Universidade Pedagogica-Gaza (Contactos: 842849771/863498270) email: helfas16cumbane@gmail.com, facebbock: Helfas Samuel.







/PSICOLOGIA GERAL/
Acredita-se que a psicofisiologia é uma disciplina que representa a junção de todas as abordagens no estudo das bases biológicas do comportamento. Foram diversas as disciplinas – Biologia, Anatomia, Fisiologia, Química e Psicologia – que contribuíram para o desenvolvimento da psicofisiologia como ciência. O estudo da psicofisiologia e as suas questões são, no fundo, as questões da psicologia. Como experimentamos as sensações e percebemos o mundo? Como pensamos? Porque dormimos? O que é o sonho? São interrogações destas que se colocam relativamente aos mecanismos e às causas do nosso comportamento e experiência.
Com o trabalho em cláusula intitulado “Psicofisiologia do sistema nervoso” pretende-se identificar e descrever as estruturas e funções cerebrais, não só, mas também compreender as correlações que existem entre estas estruturas.
O trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação responsável confrontação de teorias e resumo da matéria em estudo, a conclusão, onde de forma mais sintética traremos as ideias inessenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das obras usadas na produção do trabalho.
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos, recorremos a pesquisa bibliográfica que consistiu nas leituras e interpretações sólidas e fundamentadas por diferentes autores de destaque que, debruçaram-se sobre o tema em alusão e, também recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversas dissertações
0.1.Objectivos
0.1.1.Objectivo geral
  • Compreender a Psicofisiologia do sistema nervoso
0.1.2.Objectivos específicos
  • Conceituar Psicofisiologia;
  • Identificar as estruturas do sistema nervoso; e
  • Descrever as funções e correlação das estruturas do sistema nervoso.
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos, baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxemos interpretações sólidas e fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão e também recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios, monografias e teses de doutoramento.










 A psicofisiologia afirma-se como o estudo das correlações entre as acções ou comportamentos e os órgãos do corpo, uma vez que para compreendermos o funcionamento do nosso organismo teremos que ter em conta todas as interdependências com o ambiente, assim como os subsistemas que integra (sistema nervoso, endócrino, órgãos sensoriais) (PETROVSKY, 1908).
Na base do conceito acima, percebe-se que com a psicofisiologia podemos esclarecer os fundamentos biológicos do comportamento, isto é, a psicofisiologia não pode ser vista como um ramo da psicologia, mas como um conjunto de conhecimentos interdisciplinaes que englobam, para alem dos saberes psicológicos, um conjunto de dados científicos da medicina, da biologia e da genética.












Como concebemos o conceito psicofiosiologia como estudo das correlações entre as acções ou comportamentos e os órgãos do corpo, neste capítulo vamos contextualizar e descrever correlações que existem entre do corpo humano, ou seja, vamos caracterizar a psicologia do sistema nervoso. (HELFAS 2018)
Na visão de Helfas baseado em Francisco (2016) a comunicação do sistema nervoso é central para o comportamento.
Diversos especialistas estima 85 a 180 bilhões de neurónios no cérebro humano, justificando-se que se tivéssemos contando sem para a proporção de um por segundo, estaríamos contando por cerca de um 6 mil anos. Multidões de neurónios no sistema nervoso tem de trabalhar junto para manter a informação fluindo eficientemente. Para fazer isso, eles estão organizados em equipas, várias das quais tem funções e deveres especializados que dependem, antes de tudo de sua localização.
Para Helfas (2018) sistema nervoso central  constitui a proporção do sistema nervoso que fica dentro do crânio e da coluna espinhal. Assim, o SNC compreende o cérebro e a medula espinhal. O SNC é banhado na sua “sopa” nutritiva chamada Fluido cérebroespinal (FCE). Este fluido alimenta o cérebro e fornece-lhe uma protecção.
Para entra no FCE, as substâncias do sangue tem de passar pela barreira cérebro-sanguíneo, um mecanismo membranoso semipermeável que impede a passagem de certas substâncias químicas entre a corrente sanguínea e o cérebro. Esta barreira evita que algumas drogas entre no FCE e afectem o cérebro.
Esta liga o cérebro ao resto do corpo através do sistema nervoso periférico. Embora se parecia com um cabo do qual os nervos somáticos saem, ela é parte do sistema nervoso central e vai desde a base do cérebro ate um nível abaixo da cintura, abrigando aglomerados axónios que carregam os comandos do cérebro aos nervos periféricos e conduzem sensações de periferia do corpo cérebro. Muitas formas da paralisia resultam de danos na medula espinhal, facto que ressalta o papel critico ela represa na transmissão de sinais do cérebro aos neurónios que movem os músculos do corpo.
Evidentemente, a logica do sistema nervoso central é o cérebro, que anatomicamente, é a parte do sistema nervoso central que preenche a porção superior do crânio. Embora pese apenas cerca de 2 quilos e possa ser carregado em uma das mãos, ele contem bilhões de células que interagem, integram informação de dentro, coordenam as acções do corpo e nos capacitam a galar, pensar, recordar. brincriar, e sonhar. (HELFAS, 2018).
Constitui o primeiro e o mais importante corte que separa o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) do sistema nervoso periférico. O sistema nevoso periférico é formado por todos os nervosos que ficam fora do cérebro e da medula espinhal. Nervos são aglomerados de fibras de neurónios (axónios) que estão no sistema nervoso periférico. Essa porção do sistema nervoso é exactamente o que parece, a parte que se estende para a periferia (parte de fora do corpo. O sistema nervoso periférico pode ser subdivido em dois:
a)      Somático: este é aos músculos esqueléticos voluntários e aos rectores sensoriais. Estes nervoso são os cabos que carregam informação dos receptores na pela, músculos e juntas aos sistema nervoso central e também ordens do sistema nervoso central aos músculos.
b)      Autónomo: é formado de nervos que se ligam ao coração, aos vasos sanguíneos, aos músculos lisos e as glândulas.
Este é um sistema separado, embora seja principalmente controlado pelo sistema sistema nervoso central. O Sistema nervoso autónomo controla funções automáticas, involuntárias, em que normalmente as pessoas não pensam, como o caso da batida cardíaca, a digestão e a transpiração.
Exemplo: imagine você voltando da escola, de noite e de repente alguém de aparência maldosa aparece na tua traz e começa a te seguir.
Caso sintamos-mos ameaçados , a nossa batida cárdica e respiração intensar-se-ão. A pressão sanguínea poderá subir, possivelmente sentirias arrepios, e as palmas das mãos poderão começar a transpirar. Estas recames difíceis de controlar são aspectos do despertar autónomo.
O sistema nervoso autónomo pode ser devido em dois ramos:
a)      Simpático: mobiliza os recurso do corpo para a emergência. Ela cria a reacção de luta e fuga. A activação deste sistema desacelera processos digestivos e drena o sangue da periferia, diminuindo o sangramento em caso de ferimento. Os nervos simpáticos principais enviam sinas as glândulas supra-renais, liberando as hormonas que preparam o corpo para o esforço.
b)     Parassimpático: geralmente conserva os recursos corporais e activa os processos que permitem ao corpo economizar e armazena energia. Por exemplo: acções dos nervos parassimpáticos diminuem o ritmo cardíaco, reduzem a pressão sanguínea e promovem a digestão.
O estudo da psicofisiologia e as suas questões são, no fundo, as questões da psicologia. Como experimentamos as sensações e percebemos o mundo? Como pensamos? Porque dormimos? O que é o sonho? São interrogações destas que se colocam relativamente aos mecanismos e às causas do nosso comportamento e experiência.
 Numa perspectiva histórica, enquanto a psicologia se desenvolveu como uma ciência independente e experimental do comportamento e da experiência, o estudo das propriedades do cérebro prosseguia em campos como a fisiologia, a anatomia e a química.
Desde sempre a importância da estrutura biológica do nosso comportamento explica e justifica as relações interdisciplinares entre a fisiologia e a psicologia. É da intersecção destas duas áreas ou vertentes do saber que surge a psicofisiologia para esclarecer os fundamentos biológicos do comportamento. Ao perspectivarmos o comportamento humano, temos que considerar o homem em relação com a sua história evolutiva.
¾    FRANCISO.E.F, Recurso Auxiliar para Estudantes-Psicologia Geral-UP-MTZ-2016
¾    PETROVSKY, A. Psicologia geral-Moscovo-Lisboa, Portugal, ed. progresso. 1980.
¾    HELFAS,S.C. Psicologia do sistema nervoso. MAPUTO. 2018.

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