VARIANTES
METÓDICAS BÁSICAS NA CONCRETIZAÇÃO DO PEA
HELFAS SAMUEL-Licenciado em
Ensino Básico com habilitações em supervisão e inspecção escolar-Universidade Pedagógica-Gaza
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‘FREELANCER DE CONTEÚDO”
1.Introdução
O presente trabalho versa sobre “Variantes metódicas básicas na concretização
do PEA” onde de forma mais objectiva vamos indentificar o sentido do meto,
classificar as variantes metódicas e caracterizar-as tendo em conta a nossa
situação real no PEA.
Os autores que debrucam sobre a materia
em estudo são varios o que possibilitou a concretizacao dos objectivos
definidos no trabalho, os autores consultados estao devidamente citados dentro
do trabalho e nas referencias bibliografias o ultimo capitulo deste trabalho.
De salientar que para melhor percepção do
trabalho abriu-se um sub iten onde encontram-se definições de alguns conceitos
gerais a volta do tema exposto.
A metodologia usada para a relização
deste trabalho foi a consulta bibliografica, que constitui a leitura e análise das informações de várias obras que
debruçam sobre o tema em causa.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
·
Compreender
variantes metódicas básicas na concretização do PEA
1.1.2.Objectivos
específicos
·
Conceituar
Método e técnica;
·
Identificar
as variantes metódicas básicas na concretização do PEA;
·
Caracterizar
cada variante metódica básica na caracterização do PEA;
1.2.Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho para
além dos conhecimentos práticos que possuímos, baseamo-nos na pesquisa
bibliográfica, onde trouxemos interpretações sólidas e fundamentadas por
diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão e também recorremos a
pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios,
monografias e teses de doutoramento.
2.Revisão
bibliográfica
¾ Conceitos
Piletti (2004:102)̎ método o significado etmologico da palavra método é o
caminho a seguir para alcançar um fim. Para o nosso objectivo podemos
conceituar método como sendo um roteiro geral para actividade. Portanto método
é um caminho que leva até certo ponto, sem ser o veiculo de chegada, que é a
técnica.
Na optica de Lakatos (2005: 134)
“Método é um meio usado para alcançar certos objectivos. Assim podemos falar de
método de ensino aprendizagem como meio de levar o aluno adquirir os
conhecimentos, hábitos, habilidades”.
Segundo Libaneo, (1990:150) define ʺ Método é o caminho para atingir um objectivo.Assim
métodos são meios adequados para atingir um determinado objectivȍ actividades
do ensino”.
Na óptica de Nivagara apud Santanna et all Método de ensino é um modo de conduzir a aprendizagem, buscando o
desenvolvimento integral do educando, através de uma organização precisa de
procedimentos que favoreçam a consecução dos propósitos estabelecidos.
Método de ensino
ou didáctico é o conjunto de procedimentos lógica e psicologicamente ordenados,
de que se vale o professor, para levar o educando a elaborar conhecimentos, a
adquirir técnicas ou habilidades e a incorporar atitudes e ideais. (Nérici).
Com base nestes conceitos, métodos de ensino são
acções do professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos
alunos para atingir objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo
específico.
Segundo Nivagara (sd: 153), técnica
de ensino é o conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que
o professor/formador adopta para utilizar correctamente os diversos
instrumentos de formação de que dispõe: a palavra, o gesto, a imagem, o texto,
o audiovisual, a informática.
2.1.Sentido do Método
Etmologicamente
a palavra “método” vem do latim “methodus”quer dizer ̎caminho para se chegar
a um fim̎. Representa a maneira de conduzir pensamento ou acções para se
alacançar um objectivo(Prof. Doutor SÁ & BONNET, et all.2007).
O Método é o conceito mais amplo do que a técnica:
·
O Método indica aspectos gerais da acção não específica, e a
técnica indica o modo de agir, objectivamente, para se alcançar um objectivo.
·
A técnica é mais restrita a forma de apresentação imediata da
forma. A técnica de ensino significa certos recursos a maneira de utiliza-los a
efectivação da aprendizagem do educando.
No
processo de ensino e aprendizagem deve agir com método se pretende atingir os
objectivos de aprendizagem com minimo de esforço e máximo de rendimento.
Todo
método e técnica deve ter sequencia e ser adaptado a estrutura mental, a
matiridade e as experiencias anteriores dos alunos.
2.2.Cassificacao das variantes metodicas
No processo de ensino e aprendizagem,
o professor é a pessoa que seleciona e organiza vários métodos de ensino e
vários procedimentos didácticos em função das caracteristicas de cada matéria.
Na óptica de
Nivagara (sd: 170) apud De Klingberg, considera a existências de três variantes metódicas básicas:
·
Método expositivo
·
Elaboração conjunta
·
Trabalho independente
2.2.1.Método
Expositivo
Este método
caracteriza-se por uma maior actividade visível do professor e por uma atitude
de aprendizagem receptiva por parte dos alunos : o professor expõe a matéria e
os alunos « recebem-na». Isto acontece quando se sabe que as « exposições » do
professor só são « recebidas » pelos alunos se o professor conseguir estimular
a actividade independente destes.
Este método
apesar de existirem várias críticas a que está sujeito, continua a ser mais
utilizado por existência das seguintes razões:
Ø
É
inovador, pois ajuda ao professor a reproduzir uma série de conhecimentos;
Ø
É
barato, não requer material didáctico sofisticado e a preparação de
participantes (professor-aluno) é de uma parte;
Ø
Apresenta
uma flexibilidade, pode ser adaptado a qualquer audiência a um conteúdo
determinado ao tempo e equipamento;
Ø
A
sua eficácia consiste no fornecimento de um conjunto de informações que o
professor transmite aos alunos particularmente de informações de difícil
obtenção por parte dos alunos.
Portanto na
utilização do método expositivo advoga-se que a exposição lógica da matéria
continua sendo, pois, um procedimento necessário, desde que o professor consiga
mobilizar actividades interna do aluno de concentrar-se e de pensar, e a
combine com outros procedimentos, como o trabalho independente, a conversão
didáctica e o trabalho em grupo.
2.2.2.Pontos
de Concentração do Método Expositivo
Ø Introdução
ou consolidação.
Ø
Síntese
ou recapitulação dos conteúdos.
·
Levantamento
e a satisfação das dúvidas.
2.2.3.Partes
da Exposição:
a) Introdução: desempenha o papel motivador na medida em que procura enquadrar ao aluno
no tema ou assunto a ser estudado. Na algumas vezes serve para despertar a
concentração dos participantes.
b) Desenvolvimento: é a fase mais longa da aula onde são
transmitidos todos os conteúdos, faz-se análise; discussão, debate etc. Porém é
uma fase susceptível de dúvida, questões que merecem ser respondidas,
explicadas e fundamentadas.
c) Conclusão: Consiste na síntese e recapitulação dos aspectos essenciais. Não obstante
a conclusão pode ser feita por perguntas, exercícios ou por um discurso final
no qual o professor faz um resumo sintético de tudo o que foi exposto por todos
os participantes.
Na conclusão
recomenda-se que o professor faça um resumo com uma linguagem clara e
objectiva, com lógica, focalizando os aspectos comuns mais pertinentes. Pois o
professor ao terminar a sua explanação pode deixar algumas questões
fundamentais em aberto para serem discutidas nas aulas posteriores.
2.2.4.Tipos
de Exposição
No trabalho
docente, o professor selecciona e organiza vários métodos de ensino e vários
procedimentos didácticos em função das características de cada matéria. Sendo
assim, os métodos gerais do ensino dependem dos objectivos – conteúdo - método das matérias, das particularidades
dos alunos e da criatividade do professor.
Segundo LIBANÊO (1990;160), há muita classificação de
métodos de ensino conforme os critérios de cada autor, e os métodos de ensino
são considerados tendo uma estreita relação com os métodos de aprendizagem ou
seja os métodos de ensino fazem parte do papel de direcção do processo de
ensino por parte do professor tendo em vista a aprendizagem dos alunos.
2.2.5.Conferência
A conferência é
constituída por duas fases:
2.2.6. 1ª.
Fase: A primeira fase é dividida em duas etapas tais como:
I.
Recolha de conteúdos que corresponde com o tema e definição dos objectivos. Esta recolha pode
ser feita através de selecção do material bibliográfico e contacto com pessoas
ligadas com o tema a ser apresentado.
II.
A segunda etapa consiste na formulação dos conteúdos. Aqui efectua-se a redacção do texto
obedecendo as três partes fundamentais, que são: A introdução, desenvolvimento
e a respectiva conclusão.
2.2.7.2ª
Fase: A segunda fase designada activa
Consiste na
apresentação dos conteúdos, é considerada a mais difícil porque constitui a
fase de grande responsabilidade, pois realiza-se num período determinado com a
participação de todos.
Palestra - É a exposição verbal, podendo-se utilizar meios
auxiliares como retroprojectores
(quadro preto entre outros, mapas, gráficos).Ela é feita por uma pessoa
convidada pelos organizadores do evento.
2.2.8.Vantagens do Método Expositivo
·
Desenvolvimento
da capacidade de concentração e actividade mental de aprendizagem receptiva,
·
Medição
racional e eficiente dos conteúdos.
2.2.9.Desvantagem
·
Sobrecarga
da memória e peca de atenção
2.3.Método de
Elaboração Conjunta
Segundo LIBANEO apud BONNET et all (2007:38) o método de elaboração conjunta é uma forma de interacção
activa entre professor e os alunos visando a obtenção de novos conhecimentos,
habilidades, atitudes e convicções já adquiridas. Ela supõe um conjunto de
condições prévias: A incorporação pelos alunos dos objectivos atingir, o
domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de
conhecimentos e experiencias que mesmo não sistematizando, são pontos de
partida para o trabalho de elaboração conjunta.
Assim, o
método de elaboração conjunta é uma variante
metódica que corresponde duas técnicas a saber:
·
Questionários e
respostas
·
Interrogatório e
seminário.
Na técnica, o
professor conduz os alunos aplicação de conhecimentos e aproveita a conhecer a
experiencia dos mesmos. Toda via, nenhuma técnica é mal conduzida como esta em
nossas escolas devido ao aspecto repreensivo que tem assumido.
Quanto ao
método interrogatório tem sinonimo de castigo, forma de pegar ao aluno na curva
para o aluno ter notas baixas.
2.3.1.Tarefas
do professor
Na técnica
interrogatória assim como a técnica de seminário, o professor deve criar uma
atmosfera em que os alunos se sintam motivados para responderem, contribuir e
participar na discussão.
·
Fazer
com que todos participe;
·
Deixar
ao aluno terminar de falar;
·
Aproveitar
respostas incorrectas para discussão fazendo com que os outros colegas
participem na discussão;
·
O
aluno deve ficar a saber que está certo ou errado na contribuição;
·
Fazer
a gestão do tempo.
2.3.2.Vantagens
·
Elaboração
conjunta é um excelente procedimento de promover assimilação activa dos
contactos, suscitados, actividade mental dos alunos não simplesmente atitude receptiva;
·
Dá
a possibilidade do aluno se expressar dando o seu ponto de vista, o aluno
aprende a respeitar as opiniões dos outros;
·
Desenvolve
espírito de investigação, pois permite ao professor controlar as emoções,
dúvidas e conhecimento dos alunos.
2.3.3.Desvantagens
·
Pode
levar ao incumprimento dos programas de ensino;
·
Exige muito tempo.
2.4.Método de Trabalho independente
Este método
os alunos consiste em realizar tarefas dirigidas e orientadas pelo professor,
para que os alunos as resolvam de modo relativamente e independentes e
criadores. O aspecto mais importante do método de trabalho independente é
actividade mental dos alunos.
2.4.1.Algumas
formas de realização
2.4.2.1ª Forma: Estudo dirigido individual
ou em grupo.
Ele se cumpre basicamente por meio de duas funções: a
realização de exercícios e tarefas de reprodução de conhecimentos e habilidades
que se seguem à explicação do professor; e a elaboração de novos conhecimentos
a partir de questões sobre problemas diferentes daqueles resolvidos na turma.
2.4.3.2ª
Forma: Fichas didácticas
A pesquisa escolar (resposta à questões com consulta a
livros ou enciclopédias) e a instrução programada. As fichas didácticas
englobam fichas de noções, de exercícios e de correcção. Cada tema estudado
recebe uma numeração de acordo com a sequência do programa. Os alunos vão
estudando os conteúdos, resolvendo os exercícios e comparando as suas respostas
com as quais estão contidas nas fichas de correção.
2.4.4. Vantagens
·
Consiste
ao aluno a desenvolver as habilidades de auto aprendizagem e de confiança a si
próprio;
·
Sistematizar
e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos;
·
Possibilita
ao aluno desenvolvimento da capacidade de trabalhar de forma livre e criativa;
·
Facilita
ao professor a observar as dificuldades de cada aluno e o seu progresso, como a
verificação da eficácia do trabalho.
2.4.5.Desvantagens
Ø
Falta
de meios de apoio, tarefas demasiadamente difíceis, falta do controle do tempo.
3.Conclusão
Chegados ao fim do trabalho com o tema ‘variantes
metódicas no processo de ensino e aprendizagem ”o grupo concluiu que os métodos
regulam as formas de interacção entre ensino e aprendizagem entre o professor e
alunos, cujo resultado é assimilação consciente dos conhecimentos e o
desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.
Portanto os métodos de ensino são acções do professor
pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir
objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico.
De uma forma sintética, os métodos de ensino dependem dos
objectivos que se formulam tendo em vista o conhecimento e a transformação da
realidade. Portanto durante o processo de ensino e aprendizagem encontramos
vários métodos para serem aplicados na mediação dos conteúdos e os mais usuais
destacam-se:
·
Expositivos;
·
Colaboração
Conjunta; e
·
O método de trabalho independente.
4.Referências
Bibliográficas
¾ NIVAGARA. D.D. Modulo de Didática Geral (aprender a ensinar). Ed. Anilda Ibrahimo
Khan, Maputo.
¾
LIBÂNEO,
João Claudino. Didáctica, Cortez. Ed. S .Paulo, 1990
¾
PILETTI,
Cláudio. Didáctica Geral. 12ed. Ática, São Paulo, 1992.
¾
NÉRICI,
I.G. Introdução a Didáctica Geral,
2ed.Edições Atlas. São
Paulo, 1989.
¾ NÉRICI, I. G. Didáctica Geral, 16ed.Edições Atlas. São Paulo, 1991.
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