PSICOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Acredita-se que a psicofisiologia é uma disciplina que representa
a junção de todas as abordagens no estudo das bases biológicas do
comportamento. Foram diversas as disciplinas – Biologia, Anatomia, Fisiologia,
Química e Psicologia – que contribuíram para o desenvolvimento da
psicofisiologia como ciência. O estudo da psicofisiologia e as suas questões
são, no fundo, as questões da psicologia. Como experimentamos as sensações e
percebemos o mundo? Como pensamos? Porque dormimos? O que é o sonho? São
interrogações destas que se colocam relativamente aos mecanismos e às causas do
nosso comportamento e experiência.
Com
o trabalho em cláusula intitulado “Psicofisiologia do sistema nervoso” pretende-se identificar e descrever as estruturas e funções cerebrais,
não só, mas também compreender as correlações que existem entre estas
estruturas.
O
trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma objectiva apresentaremos o que
pretendemos investigar, a parte de
apresentação responsável confrontação de teorias e resumo da matéria em
estudo, a conclusão, onde de forma
mais sintética traremos as ideias inessenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das
obras usadas na produção do trabalho.
Para
a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que
possuímos, recorremos a pesquisa bibliográfica que consistiu nas leituras e
interpretações sólidas e fundamentadas por diferentes autores de destaque que,
debruçaram-se sobre o tema em alusão e, também recorremos a pesquisa
documental, para recolher informações em diversas dissertações
0.1.Objectivos
- Compreender a Psicofisiologia do
sistema nervoso
- Conceituar Psicofisiologia;
- Identificar as estruturas do sistema
nervoso; e
- Descrever as funções e correlação das
estruturas do sistema nervoso.
Para a elaboração
do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxemos interpretações sólidas e
fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em
alusão e também recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em
diversos relatórios, monografias e teses de doutoramento.
A psicofisiologia afirma-se como o estudo das correlações entre
as acções ou comportamentos e os órgãos do corpo, uma vez que para
compreendermos o funcionamento do nosso organismo teremos que ter em conta
todas as interdependências com o ambiente, assim como os subsistemas que integra (sistema
nervoso, endócrino, órgãos sensoriais) (PETROVSKY, 1908).
Na base do conceito acima,
percebe-se que com a psicofisiologia
podemos esclarecer os fundamentos biológicos do comportamento, isto é, a
psicofisiologia não pode ser vista como um ramo da psicologia, mas como um
conjunto de conhecimentos interdisciplinaes que englobam, para alem dos saberes
psicológicos, um conjunto de dados científicos da medicina, da biologia e da
genética.
Como concebemos o conceito psicofiosiologia como estudo das
correlações entre as acções ou comportamentos e os órgãos do corpo, neste
capítulo vamos contextualizar e descrever correlações que existem entre do
corpo humano, ou seja, vamos caracterizar a psicologia do sistema nervoso. (HELFAS
2018)
Na visão de Helfas baseado em Francisco (2016) a comunicação do
sistema nervoso é central para o comportamento.
Diversos especialistas estima 85 a 180 bilhões de neurónios no
cérebro humano, justificando-se que se tivéssemos contando sem para a proporção
de um por segundo, estaríamos contando por cerca de um 6 mil anos. Multidões de
neurónios no sistema nervoso tem de trabalhar junto para manter a informação
fluindo eficientemente. Para fazer isso, eles estão organizados em equipas,
várias das quais tem funções e deveres especializados que dependem, antes de
tudo de sua localização.
Para Helfas (2018) sistema nervoso central constitui a proporção do sistema nervoso que
fica dentro do crânio e da coluna espinhal. Assim, o SNC compreende o cérebro e
a medula espinhal. O SNC é banhado na sua “sopa” nutritiva chamada Fluido
cérebroespinal (FCE). Este fluido alimenta o cérebro e fornece-lhe uma
protecção.
Para entra no FCE, as substâncias do sangue tem de passar pela
barreira cérebro-sanguíneo, um mecanismo membranoso semipermeável que impede a
passagem de certas substâncias químicas entre a corrente sanguínea e o cérebro.
Esta barreira evita que algumas drogas entre no FCE e afectem o cérebro.
Esta liga o cérebro ao resto do corpo através do sistema nervoso
periférico. Embora se parecia com um cabo do qual os nervos somáticos saem, ela
é parte do sistema nervoso central e vai desde a base do cérebro ate um nível
abaixo da cintura, abrigando aglomerados axónios que carregam os comandos do
cérebro aos nervos periféricos e conduzem sensações de periferia do corpo
cérebro. Muitas formas da paralisia resultam de danos na medula espinhal, facto
que ressalta o papel critico ela represa na transmissão de sinais do cérebro
aos neurónios que movem os músculos do corpo.
Evidentemente, a logica do sistema nervoso central é o cérebro,
que anatomicamente, é a parte do sistema nervoso central que preenche a porção
superior do crânio. Embora pese apenas cerca de 2 quilos e possa ser carregado
em uma das mãos, ele contem bilhões de células que interagem, integram
informação de dentro, coordenam as acções do corpo e nos capacitam a galar,
pensar, recordar. brincriar, e sonhar. (HELFAS, 2018).
Constitui o primeiro e o mais importante corte que separa o
sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) do sistema nervoso
periférico. O sistema nevoso periférico é formado por todos os nervosos que
ficam fora do cérebro e da medula espinhal. Nervos são aglomerados de fibras de
neurónios (axónios) que estão no sistema nervoso periférico. Essa porção do
sistema nervoso é exactamente o que parece, a parte que se estende para a
periferia (parte de fora do corpo. O sistema nervoso periférico pode ser
subdivido em dois:
a)
Somático: este é aos músculos
esqueléticos voluntários e aos rectores sensoriais. Estes nervoso são os cabos
que carregam informação dos receptores na pela, músculos e juntas aos sistema
nervoso central e também ordens do sistema nervoso central aos músculos.
b)
Autónomo: é formado de nervos que se
ligam ao coração, aos vasos sanguíneos, aos músculos lisos e as glândulas.
Este é um sistema separado, embora seja principalmente controlado
pelo sistema sistema nervoso central. O Sistema nervoso autónomo controla
funções automáticas, involuntárias, em que normalmente as pessoas não pensam,
como o caso da batida cardíaca, a digestão e a transpiração.
Exemplo: imagine você voltando da escola, de noite e de repente
alguém de aparência maldosa aparece na tua traz e começa a te seguir.
Caso sintamos-mos ameaçados , a nossa batida cárdica e respiração
intensar-se-ão. A pressão sanguínea poderá subir, possivelmente sentirias
arrepios, e as palmas das mãos poderão começar a transpirar. Estas recames
difíceis de controlar são aspectos do despertar autónomo.
O sistema nervoso autónomo pode ser devido em dois ramos:
a)
Simpático: mobiliza os recurso do corpo para a emergência. Ela cria a
reacção de luta e fuga. A activação deste sistema desacelera processos
digestivos e drena o sangue da periferia, diminuindo o sangramento em caso de
ferimento. Os nervos simpáticos principais enviam sinas as glândulas
supra-renais, liberando as hormonas que preparam o corpo para o esforço.
b)
Parassimpático: geralmente conserva os recursos corporais e activa os
processos que permitem ao corpo economizar e armazena energia. Por exemplo:
acções dos nervos parassimpáticos diminuem o ritmo cardíaco, reduzem a pressão
sanguínea e promovem a digestão.
O estudo da psicofisiologia e as suas questões são, no fundo, as
questões da psicologia. Como experimentamos as sensações e percebemos o mundo?
Como pensamos? Porque dormimos? O que é o sonho? São interrogações destas que
se colocam relativamente aos mecanismos e às causas do nosso comportamento e
experiência.
Numa perspectiva histórica, enquanto a psicologia se
desenvolveu como uma ciência independente e experimental do comportamento e da
experiência, o estudo das propriedades do cérebro prosseguia em campos como a
fisiologia, a anatomia e a química.
Desde sempre a importância da estrutura biológica do nosso
comportamento explica e justifica as relações interdisciplinares entre a
fisiologia e a psicologia. É da intersecção destas duas áreas ou vertentes do
saber que surge a psicofisiologia para esclarecer os fundamentos biológicos do
comportamento. Ao perspectivarmos o comportamento humano, temos que considerar
o homem em relação com a sua história evolutiva.
¾
FRANCISO.E.F, Recurso Auxiliar para Estudantes-Psicologia Geral-UP-MTZ-2016
¾
PETROVSKY, A. Psicologia geral-Moscovo-Lisboa, Portugal, ed. progresso. 1980.
¾
HELFAS,S.C. Psicologia
do sistema nervoso. MAPUTO. 2018.
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